Essa é, talvez, a pergunta mais antiga e mais repetida da história da humanidade. Quem sou eu? Não no sentido dos documentos, do nome ou da profissão. Mas no sentido mais profundo da existência: quem é esse "eu" que pensa, sente, escolhe, sofre, ama e busca?
Vivemos em um tempo de muitas vozes, muita critério, muitos rótulos. Somos resistentes a ser produtivos, bem-sucedidos, decididos, conectados. E, no meio de tudo isso, corremos o risco de nos afastarmos de nós mesmos. Quantas vezes vivemos no automático, sem nos perguntar por que fazemos o que fazemos? Quem somos nós quando ninguém está olhando? Quando o silêncio nos visita?
Descobrir quem somos exige coragem. Coragem de ouvir o próprio coração, de encarar as sombras e de considerar os dons. Exige aceitar que não somos um produto acabado, mas um ser em construção. Há em cada um de nós uma mistura única de história, feridas, talentos e desejos. E é nesse tecido vivo da experiência que a nossa identidade se revela — não como algo fixo, mas como um chamado constante à verdade.
Muitos tentam responder essa pergunta buscando fora: em títulos, relacionamentos, posses. Mas a resposta verdadeira nasce dentro. Não se trata de uma resposta pronta, mas de um caminho. Um caminho de volta ao essencial, ao núcleo do nosso ser, onde habita o que há de mais autêntico e eterno.
Quem sou eu?
Talvez a melhor resposta seja: sou alguém em busca. Alguém que ainda está aprendendo, tropeçando, levantando. Sou um ser amado, chamado à comunhão, à verdade, ao bem. Sou uma alma em jornada, que desejo encontrar sentido — não nas aparências, mas na profundidade da vida.
E você? Já se fez essa pergunta hoje?
Sou alguém que te admira muito, um beijo. Adorei a reflexão!
ResponderExcluirQue alegria ver seu comentário por aqui! O carinho e a admiração são recíprocos, comadre!
ExcluirPerguntas como essa são importantes para nos proteger das distrações abundantes do caminho e nos voltar ao chamado da grande aventura que é a vida!
ResponderExcluirMuito bem colocado!
ExcluirPerguntas assim realmente nos despertam para o que importa e nos ajudam a não nos perder nas distrações do dia a dia. Que possamos continuar atentos ao que faz a vida valer a pena — com coragem, presença e propósito.